Nem todos os móveis nascem iguais. Alguns têm vida própria para além da forma e da função para as quais foram criados. Adaptam-se ao espaço envolvente. Ajustam-se às pessoas que os levam para casa e aos propósitos que lhes são impostos. Joana Vasconcelos sempre questionou a existência de determinadas peças de mobiliário, aparentemente inúteis, concebidas para preencher espaços vazios. Chamou-lhes Móveis Estúpidos e decidiu libertá-los do seu destino, fazendo emanar deles formas e cores de arte têxtil. Dotados de luz própria, eles entram em diálogo entre si, impondo agora uma presença poderosa.